A VIGILANTE DO AMANHA:GHOST IN THE SHELL

 




ANO:2017
NOTA:8,5

A trama de Ghost int the Shell não é nada original, um robô questionando sua Propriá identidade, quando na realidade ela é uma humana que foi feita como robô, a grande diferença esta pelo contexto que o filme aborda essa questão de identidade e antes que falem que as frases filosóficas do filme não compõe fundamento, lembre-se da época em que você esta

Com 01:47 de duração, o filme se passa em um futuro onde as maquinas e os humanos se aproximaram tanto que se tornam uma só, Mira é uma humana que após um acidente se tornou um android especializado em resolver crimes, após combater um robô que matou vários executivos começa a questionar sua Propriá identidade quando começa haver falhas em seu programa que a fazem lembrar de sua vida humana

A trama composta por Ghost int the Shell como foi dito não apresenta muita coisa nova, porem nesse filme tanto a robô quanto sua organização é que são as "vitimas" no caso



Baseado no Anime de 1989, o novo filme troca quase toda a sua filosofia por algo que seja mais matigavel ao publico, porem entregue com grande qualidade, a grande filosofia com sentido da trama original se da para um futuro governado pela geração Z, isso nota-se desde seu inicio, o filme não poupa em suas cenas de ação e graças a grande direção de Ruper Sanders, consegue deixar o filme com o ar menos violento possível


E essa trama simplória que deixa o filme encantador, o seu único problema é que mesmo sendo ele sendo curto para os padrões de Hollywood, o filme peca por enrolar demais sua trama para chegar em seu clímax principal que é justamente o questionamento, mas nada que estrague a grande trama composta no filme, o visual composto pela direção de arte é impecável dentro do filme, a cidade cinzenta e futurista projeta visões memoráveis e faz com que Rupert explore cada vez mais os enquadramentos necessários

Outro grande destaque esta nos personagens, embora não sejam japoneses, ambos os personagens ficam exatamente iguais aos do Anime original, principalmente o visual de Mira, outro grande destaque esta nos fabulosos efeitos especiais e na maquiagem altamente perfeita que chega ao cumulo do realismo

Scarlett Johason arrasa em sua atuação, mais uma vez ela sabe como compor uma personagem sem expressão, porem aquela sem expressão que rouba a cena no filme inteiro, Michael Pitt encarna um ótimo vilão, alem de seu estilo altamente sedutor, seu personagem se torna apaixonante para a trama

Ghoss in The Sheell pode não ter japoneses, mas não impede a trama de ser muito boa, a filosofia dando lugar a uma filosofia simples da geração Z consegue ser encantador.

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