A HISTORIA DAS FITAS VHS (Parte:4)
Proteção contra copias nas fitas VHS

Uma vez que o VHS foi desenvolvido para facilitar a gravação de diversas fontes, incluindo transmissões de televisão e outras unidades de VCR, os produtores rapidamente perceberam que usuários domésticos conseguiram usar os dispositivos para copiar vídeos de uma fita para a outra. Isso foi assinalado como um grande problema, onde os membros do Motion Picture Association of America (MPPA), alegou que a situação lhe causou uma grande perda financeira. Como uma resposta, diversas companhias desenvolveram tecnologias para proteger as fitas com direitos autorais da outrora duplicação pelos usuários.
O método mais popular foi o Macrovision, produzido pela companhia homônima (hoje a companhia, no entanto, possui o nome Rovi Corporation). De acordo com a Macrovision, "A tecnologia foi aplicada em cerca de 550 milhões de videocassetes anualmente e é usada em todos os estúdios de filmes da MPAA, ou ao menos em todos seus videocassetes. Mais de 220 instalações de copias comerciais por todo o mundo foram equipadas para suportar o sistema de proteção Macrovision para videocassete referente aos direitos autorais. Também, "O estudo identificou que 30% dos usuários domésticos admitem ter cópias não autorizadas, e que a perda total é estimada em 370 milhões de dólares anualmente." O sistema foi inicialmente utilizado em filmes com seus direitos registrados, começando pela longa-metragem The Cotton Club.
Esses métodos de proteção funcionavam bem para acabar com a cópia entre VCRs analógicos de seu período. Produtos capazes de gravação de vídeo digital, no entanto, também foram solicitados pela lei para incluir características que identificavam o sistema de codificação de fluxos de entrada e, assim, rejeitar a cópia do vídeo. Tanto a detecção intencional ou falsa-positiva do sistema de proteção da Macrovision, acabou frustrando os saudosistas que desejavam fazer cópias de suas fitas em VHS para a preservação de seus vídeos no formato digital.
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