A HISTORIA DAS FITAS VHS (Parte:1)
O Video Home System ou "Sistema Doméstico de Vídeo", em português)
É um padrão comercial para consumidores de gravação analógica em fitas de videoteipe. O sistema foi desenvolvido pela Victor Company of Japan (JVC).
Mais onde tudo começou ?
Em meados de 1950, a gravação em fita magnética se tornou um grande contribuidor para a indústria de televisão, por vias dos primeiros video tape recorders (conhecidos como VTRs). Naquele período, os dispositivos eram usados apenas para caros ambientes profissionais como estúdios de televisão, e em ambientes médicos (fluoroscopia). Nos anos 1970, o videotape começou a ser utilizado de forma caseira, criando a indústria de home video, fazendo alterações nos negócios de televisão e filmes. A indústria de televisão via os VCRs como rivais de seu negócio, enquanto os telespectadores apenas viam no VCR uma forma de "ter controle" de seus hobbies.
Em 1980 e 1990, com o VHS no pico de sua popularidade, ocorreu-se a guerra do formato do videocassete na indústria de vídeos caseiros. Dois dos formatos, o VHS e o Betamax, receberam maior destaque na mídia. Todavia, o VHS ganhou a guerra, se consolidando como o maior e mais predominante formato de vídeos caseiros de seu período.
Posteriormente, os discos ópticos começaram a oferecer melhor qualidade que as fitas analógicas tradicionais, bem como o super-VHS. Um dos pioneiros deste formato, o LaserDisc, não foi muito bem recebido. Todavia, após a introdução do DVD em 1997, o mercado do VHS começou a entrar em declínio. Em 2008, o DVD conseguiu alcançar aceitação total, substituindo o VHS como formato de distribuição. Em 2016, a Funai Electric que ainda fabricava leitores de VHS, anunciou que irá deixar de o fazer, uma vez que o processo para conseguir os componentes necessários tornou-se demasiado complexo
Antes do VHS
Após várias tentativas de outras companhias, o primeiro VTR que teve êxito, o Ampex VRX-1000, foi introduzido em 1956, pela Ampex Corporation. Com o seu preço de US$ 50,000 em 1956, e US$ 300 por uma fita de 90 minutos, este estava voltado apenas para mercado profissional.
Kenjiro Takayanagi, um pioneiro de radiodifusão de televisão que trabalhava para a JVC como seu vice presidente, viu nisso a necessidade de sua companhia produzir VTRs para o mercado japonês por um preço mais acessível. Em 1959, a JVC desenvolveu um VTR de duas cabeças e, de 1960 em diante, uma versão colorida do mesmo para radiodifusão profissional. Em 1964, a JVC lançou o DV220, que viria a ser o VTR padrão da companhia até meados de 1970.
Em 1969, a JVC colaborou com a Sony Corporation e a Matsushita Electric (a Matsushita era uma companhia irmã da Panasonic, e agora é conhecida por esse nome, sendo também acionista da JVC até 2008) na construção de um padrão de gravação de vídeo para o consumidor japonês.[13] A união de ambas, produziu o formato U-matic em 1971, que foi o primeiro formato a tornar-se um padrão unificado. O U-matic foi um sucesso nos em negócios e alguns aplicativos de transmissão (tal como como o recebimento de notícias eletrônicas), mas devido seu preço e escasso espaço para gravação, pouquíssimas máquinas foram vendidas para uso doméstico.
Logo depois, a Sony e a Matsushita acabaram com a parceria, com o objetivo de trabalhar em seus próprios formatos de gravação. A Sony começou a desenvolver o Betamax, enquanto a Matsushita, começou a trabalhar no VX. A JVC lançou o CR-6060 em 1975, se baseando no formato do U-Matic. Em contrapartida, a Sony e a Matsushita também produziram os seus formatos do U-matic.
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